O Brasil se consolida como protagonista na normalização internacional do BIM
- marketing107922
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Entenda como o avanço da padronização fortalece a construção digital no país
A digitalização na construção civil não é mais uma tendência futura, mas uma realidade que está remodelando a indústria globalmente. Recentemente, a realização do ISO BIM Industry Day em São Paulo, com a participação de especialistas internacionais, destacou um ponto crucial: o Brasil deixou de ser apenas um observador para se tornar um ator estratégico na normalização internacional do BIM (Building Information Modeling).
O que significa essa mudança?
Para sua empresa, essa notícia representa um cenário promissor. A atuação mais ativa do Brasil nos fóruns internacionais, como o ISO TC 59/SC 13, sinaliza um amadurecimento técnico que beneficia todo o mercado. Segundo Øivind Rooth, chairman do comitê da ISO, o trabalho da ABNT e a cooperação entre especialistas brasileiros e internacionais são inspiradores e essenciais para o avanço da construção digital.
Essa colaboração é fundamental para alinhar as práticas nacionais às referências globais, garantindo que a linguagem técnica e as diretrizes de projetos sejam comuns em todo o mundo. Para o seu negócio, isso se traduz em:
Maior competitividade: A conformidade com as normas internacionais, como a série ISO 19650, facilita a participação em projetos globais e eleva a qualidade das entregas.
Aumento da transparência: Regras claras e transparentes para a gestão de informações, um princípio reforçado pelo evento, minimizam riscos e garantem mais segurança aos projetos.
Eficiência otimizada: O uso do BIM não se restringe apenas à criação de modelos, mas otimiza processos, reduz custos e promove uma gestão mais eficiente do ciclo de vida dos ativos construídos.
O ecossistema BIM em fortalecimento
O evento também revelou a força do ecossistema BIM brasileiro. A Comissão de Estudo Especial 134 (CEE-134) da ABNT, com mais de 770 membros, tem sido um motor fundamental para a normalização técnica no país. Essa união de esforços da iniciativa privada, do governo e de entidades como a ABNT e o CREA-SP demonstra um compromisso coletivo com a inovação.
Além disso, a implementação de políticas públicas, como a Estratégia BIM BR e a adoção da metodologia por órgãos como a CDHU de São Paulo, impulsiona ainda mais o setor. Conforme destacou o presidente da ABNT, Mário William Esper, o Brasil evoluiu de "observador para protagonista", um avanço impulsionado também pela Lei de Liberdade Econômica, que privilegia a adoção de normas internacionais.
O futuro é colaborativo e padronizado










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