A medicina lida com o que temos de mais importante: a nossa saúde. Nesse aspecto, qualquer medição impacta na decisão no tratamento de um paciente e pode determinar o sucesso ou fracasso.
Nesse momento, a metrologia entra em ação, pois os profissionais da saúde precisam de equipamentos perfeitamente calibrados, para passarem um diagnóstico mais preciso para o paciente. Dessa forma, garantirão que tanto o diagnóstico quanto o tratamento estão adequados ao histórico e à situação do paciente.
Vamos para uma situação que com certeza todos nós já vivenciamos. Quando vamos a um consultório médico, para um exame simples de rotina, o médico vai aferir a nossa pressão arterial com o o esfigmomanômetro (medidor de pressão) . Se esse equipamento não estiver calibrado, o médico com certeza irá errar o diagnóstico. A consequência? Podemos tomar remédio sem necessidade, ou com dosagem errada para o nosso real quadro de saúde ou, ainda, não tomaremos remédio quando deveríamos! Ou seja, uma consulta sem êxito algum, com desperdício de tempo e dinheiro e principalmente colocando em risco nossa da vida.
E de novo vem a metrologia para garantir que as indústrias farmacêuticas fabriquem os medicamentos compostos pela quantidade certa de cada substância, para que possamos ingerir na dosagem certa e em períodos estabelecidos. Caso contrário, o resultado pode ser desastroso. Apesar da legislação determinar a calibração do equipamento (esfigmomanômetro) , nem sempre os médicos procedem com a orientação, colocando a sua saúde em risco. E lembramos que isso acontece por puro desconhecimento do profissional. Da próxima vez que você fizer uma consulta, cheque se o esfigmomanômetro está com o selo do Inmetro, com a data válida, ok?
Selo do INMETRO no Esfigmomanômetro de pé, usado em clinicas e hospitais.
Veja a Portaria do MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.
Portaria n.º 46, de 22 de janeiro de 2016
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