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China autoriza mais 13 frigoríficos brasileiros para exportação de carnes

Aprovações ocorrem em meio a crise de peste suína africana no país asiático, o que aumentou a procura dos chineses por proteínas animais. Na segunda-feira (11), Arábia Saudita havia autorizado outros 8 frigoríficos para exportação.


A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou nesta terça-feira (12) que 13 plantas frigoríficas foram aprovadas para exportar para a China. Segundo o ela, foram autorizados 5 frigoríficos produtores de carne suína, 5 de carne bovina e 3 de aves. Com isso, o total de plantas habilitadas para exportação passa de 89 para 102.

De acordo com o órgão sanitário chinês (GACC), as 13 indústrias de carnes ficam localizados nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.


Veja lista.

Carne bovina

Marfrig Global Foods, em São Gabriel (RS);

Frigorífico Sul, em Aparecida do Taboado (MS);

Naturafrig Alimentos, em Pirapozinho (SP);

Marfrig Global Foods, em Pontes e Lacerda (MT)

JBS, em Senador Canedo (GO).


Carne suína

BRF, em Lajeado (RS);

Cooperativa Central Aurora Alimentos, em Sarandi (RS);

JBS Aves, em Caxias do Sul (RS);

Seara Alimentos, em Três Passos (RS) e em Seberi (RS).


Carne de frango

Zanchetta Alimentos, em Boituva (SP);

União Avícola Agroindustrial, em Nova Marilândia (MT)

Unita Cooperativa Central, em Ubiratã (PR).


As aprovações ocorrem à medida que o país asiático lida com uma escassez de oferta de carne suína após seu rebanho ter sido reduzido pela peste suína africana.

Para a associação que representa os exportadores de carne suína e de frango, ABPA, a habilitação deve ampliar ainda mais a importância da China na pauta exportadora de proteína animal.

Agora, o Brasil passa a contar com 16 plantas habilitadas para exportar carne suína, e 46 plantas para embarques de carne de frango, 39 de carne bovina e 1 de carne de asinino (jumento).

Desde janeiro deste ano, a China assumiu a liderança entre os principais destinos das exportações da avicultura e da suinocultura do Brasil. Ao todo, 31,4% da carne suína e 13,3% da carne de frango exportadas pelo Brasil em 2019 foram embarcadas com destino à China.

Entre janeiro e outubro, o país asiático importou 183,1 mil toneladas de carne suína (+40% em relação ao mesmo período do ano passado), gerando receita de US$ 429,8 milhões (+66%). De carne de frango, foram 444,7 mil toneladas (+22%), com resultado cambial de US$ 931,7 milhões (+38%).

No caso da carne bovina, o Brasil exportou US$ 1,48 bilhão para a China em 2018. De janeiro a outubro deste ano, o valor é ainda maior: US$ 1,64 bilhão.


Arábia Saudita autorizou 8 frigoríficos

Na segunda-feira (11), a autoridade sanitária saudita habilitou oito novos estabelecimentos para a exportação de carne bovina brasileira e seus produtos para a Arábia Saudita.

Segundo o Ministério da Agricultura, foram habilitados:

Frigorífico Fortefrigo;Frigorífico Better Beef;Rio Grande Comércio de Carnes Ltda;Plena Alimentos; Indústria e Comércio de Alimentos Supremo;Frigol;Maxi Beef Alimentos do Brasil;Distriboi - Indústria, Comércio e Transporte de Carne Bovina

Em 2018, as exportações de produtos agropecuários brasileiros para a Arábia Saudita renderam US$ 1,7 bilhão.

A carne de frango representou 47,4% do valor vendido. Os principais produtos exportados, além da proteína de aves, são açúcar, carne bovina (in natura), soja (grão e farelo), milho, açúcar refinado e café (solúvel e verde).


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